27.3.15
Efêmeras cortinas
Em tempos de vida exposta em palco iluminado, sutilezas secretas são como delicadas pedras preciosas do colar etérico que adorna o peito.
15.3.15
ponto
Encontrar o contraponto
Em harmonia leve,
Sincopar os contratempos.
Em harmonia leve,
Sincopar os contratempos.
Sustentar no tempo forte,
Acentuar no fraco.
Articular as amorosidades
Em compasso composto
Acentuar no fraco.
Articular as amorosidades
Em compasso composto
Encontrar a forma
Que seja nova a cada repetição
E quando chegar ao fim,
Se firme em fermata anárquica
Que seja nova a cada repetição
E quando chegar ao fim,
Se firme em fermata anárquica
4.2.15
Guardo-te e Jogo-te fora
meu querido segredo
guardo-te em mim
como a ave guarda o vento
que por ela passa
(e o inverso idem)
e assim, um no outro
deixam sua leve presença
guardo-te intacto em si
apenas desarrumo,
como cócegas de brisa
brincadeira de menina
(hoje...emalgumdiadistantede...2010)
27.1.15
Vá
Inspirar a luz da própria ideia
anseio e expectativa
peito exposto ao que vier
na luz, assim como na sombra a vida brota
e planeja seus suspiros
de dor ou contentamento.
Enquanto isso, no silêncio,
a imagem se desfaz na névoa da lembrança
o cheiro se dispersa na brisa do cotidiano
e já nem se vê no olhar da memória
o rosto, maçã do desejo.
Perdido no vácuo da não-resposta
o desejo se esquece de arder
saudades...
esquece de...
sentir...
e já...
quem?
o destino muda.
os nomes mudam
mas a poesia
continua
a ela só se acrescentam confirmações e novas esperanças.
anseio e expectativa
peito exposto ao que vier
na luz, assim como na sombra a vida brota
e planeja seus suspiros
de dor ou contentamento.
Enquanto isso, no silêncio,
a imagem se desfaz na névoa da lembrança
o cheiro se dispersa na brisa do cotidiano
e já nem se vê no olhar da memória
o rosto, maçã do desejo.
Perdido no vácuo da não-resposta
o desejo se esquece de arder
saudades...
esquece de...
sentir...
e já...
quem?
o destino muda.
os nomes mudam
mas a poesia
continua
a ela só se acrescentam confirmações e novas esperanças.
16.1.15
A(ma)dor
'O medo (da dor) pode matar o seu coração'
Sempre preferi viver a entrega e provar de todos os gostos que uma experiência pode ter.
Aprendi que nossa capacidade de resiliência vai além do que podemos imaginar.
Prefiro a entrega ao controle de variáveis seguras.
A segurança é uma ilusão.
O controle é uma ilusão.
O medo é também.
O amor, a liberdade e o sonho... São ilusões.
Mas as ilusões existem. São o que são, mas existem.
E têm seu papel de influência no que consideramos 'real' ou palpável.
As ilusões estão ao redor, à frente. Elas movem a humanidade.
Me parece que hoje as pessoas têm muito medo. De tudo.
Como se o medo e uma atitude fria em relação ao outro as fosse salvar de maiores sofrimentos.
Dor é vida.
Nada nos salvará do sofrimento.
E isso é bom.
É vida!
A dor ativa nossa capacidade de reformulação, regeneração, ressignificação, intensificação, prontidão, flexibilidade, força e coerência.
Escrevo isso com uma sensação que me encanta: o sorriso de quem sofre é sempre o mais belo. Ele tem um mistério na forma e no brilho. É um sorriso de corpo inteiro, vem com sensações de peito e barriga. É um sorriso profundo de alma.
Não é o riso fácil. É o sorriso que triunfa.
Sempre preferi viver a entrega e provar de todos os gostos que uma experiência pode ter.
Aprendi que nossa capacidade de resiliência vai além do que podemos imaginar.
Prefiro a entrega ao controle de variáveis seguras.
A segurança é uma ilusão.
O controle é uma ilusão.
O medo é também.
O amor, a liberdade e o sonho... São ilusões.
Mas as ilusões existem. São o que são, mas existem.
E têm seu papel de influência no que consideramos 'real' ou palpável.
As ilusões estão ao redor, à frente. Elas movem a humanidade.
Me parece que hoje as pessoas têm muito medo. De tudo.
Como se o medo e uma atitude fria em relação ao outro as fosse salvar de maiores sofrimentos.
Dor é vida.
Nada nos salvará do sofrimento.
E isso é bom.
É vida!
A dor ativa nossa capacidade de reformulação, regeneração, ressignificação, intensificação, prontidão, flexibilidade, força e coerência.
Escrevo isso com uma sensação que me encanta: o sorriso de quem sofre é sempre o mais belo. Ele tem um mistério na forma e no brilho. É um sorriso de corpo inteiro, vem com sensações de peito e barriga. É um sorriso profundo de alma.
Não é o riso fácil. É o sorriso que triunfa.
16.12.14
14.12.14
Irremediável
Do que é irremediável
não espero mais a cura
Peço apenas alívio quando a dor aperta
E doses cavalares de esquecimento.
não espero mais a cura
Peço apenas alívio quando a dor aperta
E doses cavalares de esquecimento.
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