23.12.07

joão amado
navega na imensidão
e nunca poderá ser contido
nunca contido
nunca contigo

sua busca por liberdade o aprisiona em si mesmo
ao mesmo passo que voa na imensidão do acaso,
é dele vítima e circunstância
navega. pois as ondas não traçam caminhos.
simplesmente flutua à mercê do vento.
admirável ser, nunca meu.
nunca contido
nunca comigo
a não [ser] em pequenas vertigens
intensos momentos 'inebriantes rútilos e breves'
ao mesmo passo que nunca, sempre.
como marca de queimadura, do fogo que aquece e arde.


Jo Knobbe
.27maio2007.

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